A campanha eleitoral em Gloria está marcada por novas denúncias de irregularidades. Uma pesquisa realizada entre os dias 3 e 4 de setembro, mas registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apenas no dia 29 de setembro, levantou suspeitas de manipulação dos dados. A discrepância entre a data da pesquisa e a data de registro, somada a dados que apontam para uma amostragem desproporcional em alguns locais, como a localidade de Brejo do Burgo, onde apenas 15 pessoas foram entrevistadas de um total de 1.046 habitantes, geram questionamentos sobre a credibilidade dos resultados.
Um gráfico elaborado com os votos de cada localidade e a quantidade de entrevistados evidencia as distorções na pesquisa. Essa não é a primeira vez que as eleições em Gloria são alvo de denúncias de irregularidades. Em 2016, o Ministério Público apreendeu dinheiro e talões de gasolina distribuídos pelo candidato Davi Cavalcanti e sua equipe, em um claro indício de compra de votos. Apesar das evidências, o processo foi arquivado.
Policarpo x Vilma: como enganaram a população
Outro fato que chama a atenção é a aliança entre Vilma e Policarpo. Os dois candidatos, que sempre se apresentaram como adversários, agora caminham juntos na campanha. Policarpo, que já teve seus votos anulados em duas eleições por estar inelegível, é um dos principais cabos eleitorais de Vilma. Essa aliança inusitada levanta questionamentos sobre a real intenção dos candidatos e sobre a possibilidade de novas manipulações eleitorais.
A população de Gloria está cansada de ser enganada. A repetição de irregularidades nas eleições demonstra a necessidade de uma investigação mais profunda por parte das autoridades competentes. A pergunta que fica é: até quando Gloria será manipulada?