Feira de Santana, BA – A independência da Câmara de Vereadores em relação ao Executivo é fundamental para garantir a transparência e a boa gestão dos recursos públicos. No entanto, a estreita ligação entre a Câmara e governos passados em Feira de Santana revela uma triste realidade: inúmeros processos de fraudes em licitações, danos ao erário e pagamentos milionários de precatórios em processos movidos por empresas que prestaram serviço à prefeitura.
Riscos de Subserviência
Quando o presidente da Câmara de Vereadores se torna subserviente aos interesses do gestor do Executivo, os riscos de falcatruas e má gestão do dinheiro público aumentam significativamente. A prerrogativa do Legislativo de analisar e apurar irregularidades é essencial para evitar o caos na administração pública. Em Feira de Santana, a omissão da Câmara tem sido responsável pelo colapso na saúde e em outras secretarias.
Processos e Irregularidades
Um comentário em um site local afirma que o prefeito já definiu quem será o futuro presidente da Câmara de Vereadores de Feira de Santana. Essa promiscuidade é alarmante, especialmente quando se constata que o futuro gestor responde a nove processos de danos ao erário, crime de licitações e improbidade administrativa, junto com vários ex-funcionários, seu sucessor (o eleito é ex-prefeito) e atual prefeito, Colbert Martins, possui 52 processos tramitando no Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), outro fato que chama atenção são pagamentos de precatórios milionários a empresas que prestaram serviços ao município, mais de 100 milhões saíram dos cofres públicos e a omissão da Câmara preocupa os feirenses que sofrem com a precariedade dos serviços.
“Num estado democrático existem duas classes de políticos: os suspeitos de corrupção e os corruptos”.