Responsável por alimentar o governo estadual com informações que contribuam para o planejamento das ações públicas, a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI-BA) ressalta que vinha analisando os impactos da saída da Ford do Brasil mesmo antes da empresa anunciar a medida na última segunda-feira (11/1).
Em 2019, eles produziram um relatório, estimando os desdobramentos desse eventual fechamento na economia do estado, já que uma das fábricas da montadora fica em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS).
“A produção da indústria automotiva na Bahia representa 2,1% de todo valor bruto da produção do estado e emprega, segundo a Rais [Relação Anual de Informações Sociais], 8 mil trabalhadores. Utilizamos a matriz insumo-produto para estimar os impactos e os resultados mostram que eliminação de todo o setor tem potencial para reduzir a riqueza gerada no estado, o Valor Adicionado, em 2% ao ano, algo em torno de R$ 5 bilhões. Em termos de emprego, as estimativas divergem a depender do método empregado variando entre 21 mil e 60 mil empregos encerrados em diversos setores da economia baiana”, estima a SEI-BA, representada pelo diretor de Indicadores e Estatística, Armando Castro.
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