A notícia relatada é grave e preocupante. A Prefeitura de Glória, no interior da Bahia, teria dado calote em um banco, deixando de repassar os valores dos empréstimos consignados dos funcionários públicos. Isso causou um grande transtorno aos servidores, que tiveram os empréstimos debitados em duplicidade.

O caso é preocupante por vários motivos. Em primeiro lugar, é uma demonstração de descumprimento de contrato por parte da prefeitura. Em segundo lugar, é um ato que prejudica diretamente os funcionários públicos, que estão pagando a conta por uma infração que não cometeram. Em terceiro lugar, é um crime, pois configura apropriação indébita.

A apropriação indébita é um crime doloso, praticado contra o patrimônio, e que consiste em apropriar-se de uma coisa alheia móvel, cuja posse ou detenção desvigiada lhe foi conferida de forma lícita. No caso da Prefeitura de Glória, a prefeitura teria recebido os valores dos empréstimos dos funcionários públicos, mas não os repassou ao banco. Isso configura apropriação indébita, pois a prefeitura estava de posse dos valores de forma lícita, mas não os devolveu ao dono.

A notícia relata que o banco espera que a prefeitura faça o repasse com urgência. No entanto, se a prefeitura não fizer o repasse, os funcionários públicos podem ter que arcar com o ônus da duplicidade de débitos. Isso é uma injustiça, pois os funcionários públicos não têm culpa pelo calote da prefeitura.

O caso se denunciado na delegacia será investigado pela Polícia Civil. Se a prefeitura for condenada, os responsáveis podem ser punidos com pena de reclusão de 1 a 4 anos, além de multa.

É importante que os funcionários públicos se mobilizem para exigir que a prefeitura resolva o caso. Eles podem entrar em contato com a prefeitura, com o banco e com o Ministério Público. Também podem se organizar para protestar contra o calote da prefeitura.

A expectativa é que a prefeitura resolva o caso o mais rápido possível, para evitar maiores prejuízos aos funcionários públicos.

Procuramos o prefeito David Cavalcanti e o presidente da Câmara de Vereadores Jose Roberto, até o momento não se pronunciaram, o espaço esta disponivel para as explicações necessarias a população.