Em sessão recente na tribuna, os vereadores Jailson e Jean Roubert direcionaram críticas contundentes à administração do prefeito Mario Galinho, apontando falhas na área da saúde e a falta de diálogo que estaria prejudicando o funcionamento dos serviços públicos.
O vereador Jailson voltou a cobrar o prefeito pela ausência da secretária de saúde no plenário no dia 19 de maio, data prometida publicamente pelo próprio chefe do executivo. Jailson agora pretende enviar uma convocação diretamente à secretária, reforçando que seu requerimento anterior, direcionado ao prefeito, não tem validade judicial futura.
Jean Roubert, por sua vez, enfatizou a necessidade de união de propósitos para o avanço da cidade, destacando que o prefeito teria passado a governar sozinho, sem consultar aqueles que o apoiaram. Segundo Jean, a perda de serviços essenciais vem afetando a população, e a recente reunião de secretários gerou impactos negativos. O parlamentar, de maneira diplomática, chamou atenção do prefeito, alertando sobre decisões precipitadas que teriam prejudicado a região.
Ainda na tribuna, Jean citou a frase do padre José Roberto: “quem grita, grita para si só, quem dialoga, dialoga com outros”, reforçando a importância da comunicação entre gestores. O vereador também criticou a falta de alimentação do sistema SUS, alertando que a ausência de informações sobre cirurgias pode comprometer a arrecadação municipal e gerar cortes financeiros.
Além das críticas à gestão, Jean questionou o papel do jornalismo local, afirmando que algumas reportagens divulgaram, de maneira infantil e sensacionalista, informações incorretas sobre o atendimento do Núcleo Vida.
O clima de insatisfação em torno da administração de Mario Galinho se intensifica, com aliados reclamando que o prefeito tem tomado decisões sozinho, sem ouvir aqueles que o ajudaram a chegar ao cargo. O episódio envolvendo a ausência da secretária de saúde no plenário é visto como um desrespeito ao parlamento, já que sua presença havia sido anunciada, mas posteriormente descartada por conta de uma "missão oficial".
Diante das críticas, o prefeito busca dar um novo fôlego à gestão da secretaria de saúde, indicando que poderá revisar a atuação dos secretários nos próximos meses e, se necessário, realizar mudanças. No entanto, a pressão política para a retomada do diálogo continua crescente.